Em causa estão nove casas – inicialmente destinadas a habitação social – inseridas em dois prédios encaixados entre as ruas dos Caldeireiros e de Trás.
As Casas de Trás, inicialmente destinadas a habitação social – são nove habitações inseridas em dois prédios encaixados entre as ruas dos Caldeireiros e de Trás, no Porto –, serão afinal disponibilizadas para arrendamento acessível a partir de abril. Os imóveis em causa foram requalificados pela Domus Social (DS) e ficaram prontos a habitar em março de 2020, tendo sido distinguidos, recentemente, pela XXII Bienal Panamericana de Arquitectura de Quito com uma menção honrosa na categoria de “Habitação Social e Desenvolvimento”.
Segundo o Público, as nove casas ainda estão por ocupar, sendo que os futuros moradores não serão, como inicialmente previsto, arrendatários em regime de habitação social. Após a transferência para “gestão imediata” da Porto Vivo, SRU, aprovada em reunião da CMP a 8 de março, os imóveis serão destinados ao “arrendamento em regime de renda acessível”.
Citada pela publicação, a DS adianta que falta fazer apenas “as vistorias de todas as infra-estruturas pelas entidades competentes para se obter a licença de utilização e consequente ocupação”, que se prevê que em abril. Será necessária, ainda, a “instalação do contador de energia nas zonas comuns, para permitir a certificação do elevador”, para que os novos residentes se instalem nas casas, acrescenta a empresa.
As Casas de Trás, como ficaram batizadas no projeto da Paulo Moreira Architectures em colaboração com a Parq Arquitectos, integram uma série de 17 edifícios situados nas antigas freguesias de Sé, Vitória, Miragaia e São Nicolau cuja reabilitação foi assumida pelo município no sentido de repopular o centro histórico com famílias com menos rendimentos.